Um caso de furto de energia interrompeu o fornecimento para 40 famílias do loteamento Mata Velha, em Pirenópolis, na quinta-feira (12). De acordo com a Polícia Civil, apenas três das residências tinham ligação elétrica regular. Os proprietários dessas casas foram identificados como responsáveis por redistribuir energia ilegalmente aos demais moradores, cobrando taxas mensais sem repassá-las à Equatorial, concessionária de energia responsável pela região.
Segundo a legislação federal, apenas concessionárias autorizadas podem fornecer eletricidade a terceiros. O furto, popularmente conhecido como “gato”, não só configura crime, como também compromete o abastecimento de energia e a segurança de moradores, podendo provocar curtos-circuitos e acidentes.
Prejuízos e ações de combate ao furto
A Equatorial informou que fraudes desse tipo têm causado transtornos recorrentes em Pirenópolis, prejudicando o fornecimento para outros consumidores e gerando reclamações frequentes. Desde o início de 2023, mais de 100 pessoas foram presas em Goiás por furtos de energia, resultado de 138 operações realizadas apenas no primeiro semestre de 2024.
Em 2023, quase 200 mil imóveis foram inspecionados pela concessionária, com irregularidades identificadas em cerca de 70 mil casos. As cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis e Luziânia lideram as ocorrências de furtos e regularizações no estado.
A concessionária reforça que o furto de energia afeta diretamente a qualidade do serviço e a segurança da população. Além disso, orienta que irregularidades sejam denunciadas por meio de seus canais de atendimento para evitar prejuízos e acidentes.